Oscar Gama

4º ocupante

Oscar de Almeida Gama Filho nasceu em Alegre, em 31 de março de 1958. Publicou: De amor à política, poemas, edição marginal, em conjunto com Miguel Marvilla, em 1979; Congregação do desencontro, poemas, em co-edição do autor com a Fundação Cultural do Espírito santo, em 1980; História do Teatro Capixaba: 395 anos, pela Fundação Cultural do Espírito Santo e pela Fundação Ceciliano Abel de Almeida, em 1981; Estação Treblinka Garden, peça de teatral, na Revista Letra de 1982; Onaniana, poema dramático, na Revista Letra de 1983; A mãe provisória, tragicomédia, nos números de 1984 e de 1985 da Revista Letra; Teatro romântico capixaba, pelo INACEN, MINC, DEC, e CECES, em 1987; O despedaçado ao espelho, poemas, pela Fundação Ceciliano Abel de Almeida, em 1988. Realizou, em 1978, a exposição poético-plástica de arte ambiental “Varais de edifícios”. Participou, como idealizador, da tentativa de criação de uma Editora Cooperativa de Escritores Capixabas, em 1978, durante a qual, em 1978, organizou a primeira oficina literária do Espírito Santo. Dirigiu, em 1978, A mãe provisória e, em 1979, Estação Treblinka Garden. É membro do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo e do Grupo Letra. Atua profissionalmente como psicólogo. Em 2001, publicou O relógio marítimo. A essência da poesia e Os últimos poemas-desesperados de amor. RJ: Imago.

 

Waldemar Washington de Oliveira

3º ocupante

Nasceu na localidade denominada Serra da Clara, no município de Palma, MG, em 12 de maio de 1898. Diplomou‑se, em 1923, pela antiga Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Viveu três anos em Berlim, Alemanha, onde fez o curso de Radiologia, e, de regresso ao Brasil, fixou‑se em Cachoeiro de Itapemirim, ES, ali instalando um gabinete radiológico e o primeiro serviço de vacina antirrábica no Espírito Santo. Em 1945, transferiu residência para Vitória, passando a dirigir o Instituto Pasteur, daquela data até 1970. Publicou: A selvosa catedral (ensaio sobre a Amazônia), Centenário de Gabriel de Oliveira (biografia); Relembranças e reflexões de um octogenário (1981). Morreu em Vitória, em novembro de 1987.

 

Cristiano Ferreira Fraga

2º ocupante

Nasceu em Campos, RJ, em 07 de agosto de 1892. Doutorou‑se em Medicina no Rio de Janeiro, aí clinicando durante alguns anos, e, depois, em Minas Gerais e São Paulo. Fixou‑se, mais tarde, no Espírito Santo, onde exerceu o magistério secundário e superior, além de ter ocupado cargos de relevo na administração deste estado. Publicou vários estudos literários, trabalhos didáticos e de Medicina, dentre os quais se destacam: Com a palavra, reunindo cinco conferências: “Do folclore capixaba”, “Machado de Assis tradutor e traduzido”, “Romancistas do Espírito Santo”, “Caças e caçadas no Espírito Santo” e “A pintura na Espanha” (1972); Torta capixaba (em colaboração, Vitória, Livraria Âncora, 1962); Literatura contemporânea (Vitória, Universidade Federal do Espírito Santo, 1965); Curso de folclore (Vitória, Universidade Federal do Espírito Santo, 1965); Lembranças (contos, casos, versos, Rio, Gráfica Olímpica Editora Ltda., 1978). Faleceu em Vitória em 06 de janeiro de 1984.

 

Alvimar Silva

1º ocupante

Nasceu em Viana, ES, em 09 de abril de 1911. Autodidata. Administrou, durante algum tempo, o Cemitério Municipal de Vitória, chefiando, em seguida, o Serviço de Propaganda e Turismo da prefeitura da mesma cidade. Faleceu em Vitória, em 27 de março de 1943, tragicamente. Publicou: Clarões (poesias, 1935); Oração à Pátria (discurso, 1938); Ecce Homo (discurso de posse na AEL); O novo Brasil (Rio de Janeiro, edição do Departamento de Imprensa e Propaganda, 1939); Filosofia do Estado Novo (Rio de Janeiro, 1940); O sentido compensatório da arte na poesia capixaba (1940); O gênio da bondade (conferência, 1941); Vitória, no período do Brasil Império (1942); Música de longe (sonetos, com carta de Belmiro Braga, à guisa de prefácio, Vitória, Vida Capichaba, 1942). Deixou inéditos: Doçura, poesias, Versos antigos e Purgatório, contos.

 

Manoel da Silva Borges

Patrono

Nasceu em Viana, ES, em 1851, mas desde criança passou a residir na Serra, na mesma província. Repentista. Tinha a alcunha de Poeta Prata, “pelo uso que fazia desta última expressão, nas suas modestas alocuções em solenidades públicas locais”. Falecido em dezembro de 1896, não conseguiu reunir, em livro, suas produções poéticas, visto que viveu sempre na maior penúria. (V. Afonso Cláudio, História da Literatura Espírito‑santense, Porto, 1912.)

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