ACADEMIA ESPÍRITO-SANTENSE DE LETRAS
CONCURSO LITERÁRIO 160 ANOS DO “PROFESSOR AMÂNCIO PINTO PEREIRA”
A AEL está situada na Praça João Clímaco, 54, Centro, Vitória, Espírito Santo. Foi criada em 04 de setembro de 1921. Nela se congrega, desde a sua fundação, a nata da intelectualidade do Estado do Espírito Santo, incluindo escritores, professores, poetas, médicos, juristas, magistrados, cientistas, jornalistas e autores de gêneros literários diversos, que deixaram contribuição indelével para o fortalecimento do patrimônio cultural e o registro da memória do nosso Estado. Trata-se de uma instituição literária que possui papel fundamental na pesquisa do manancial cultural e histórico do Espírito Santo, bem como na difusão dos autores capixabas, na formação de novos leitores e na promoção do acesso à literatura aos mais diversos setores da sociedade espírito-santense.
Ao longo da sua existência, a Academia Espírito-Santense de Letras realizou várias ações relacionadas à formação de público leitor e valorização da literatura produzida no Estado do Espírito Santo, bem como a preservação da memória cultural do Estado e o incentivo a novos autores, princípios norteadores deste edital.
1. DO CONCURSO
1.1. A Academia Espírito-santense de Letras (AEL) institui o CONCURSO LITERÁRIO “160 ANOS DO PROFESSOR AMÂNCIO PINTO PEREIRA”, destinado a alunos matriculados em Escola Pública do Estado do Espírito Santo com objetivo de publicar uma antologia com o título de Antologia poética professor Amâncio Pinto Pereira. A esta publicação concorrem poemas previamente selecionados por docentes da rede de escolas públicas estaduais e analisados por respectiva comissão avaliadora instituída pela AEL.
2. DO HOMENAGEADO
O professor Amâncio Pinto Pereira nasceu em Vitória, ES, em 8 de abril de 1862 e faleceu em 13 de agosto de 1918. Foi professor primário. Ainda estudante, fundou, juntamente com outros colegas, o Clube Saldanha Marinho, de feição republicana, manifestando‑se, desde moço, pela imprensa de sua província, em favor da abolição da escravatura. Foi fundador e redator de dois jornais: Sete de Setembro e a Gazeta Literária, além de haver colaborado nas seguintes folhas: O Espírito‑santense, Gazeta da Vitória, Gazeta do Itapemirim, Pirilampo, Comércio do Espírito Santo, Eco da Lavoura, Autonomista, A Tribuna, Jornal Oficial, Diário da Manhã, Nova Senda, Regeneração, Meteoro, O Semanal, O Lidador, O Combate, Alvorada, A Ordem e na revista humorística O Olho, de Luiz de Fraga Santos e Aristóteles da Silva Santos. Foi indicado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas da Literatura do Espírito Santo (NEPLES), junto ao PPGL da UFES, para ser o homenageado no VIII seminário sobre o autor capixaba, o “Bravos Companheiros e Fantasmas”. Publicou, abrangendo desde trabalhos didáticos até peças teatrais, os seguintes livros: Noções abreviadas de Geografia e História do Espírito Santo, em cinco edições, a primeira datada de 1894 e adotada, como as demais, pela Diretoria da Instrução Pública local; Almanaque do Espírito Santo, 2 vol., o primeiro em 1898, e o segundo, edição póstuma, em 1919; Traços biográficos (1897); Folhas avulsas (1895); Folhas dispersas (1896); Humorismos (contos, 1897); Benevente, cidade de Anchieta (s/data); Na lua de mel (comédia, 1895); O tio Mendes (comédia, 1897); O engrossa: virou‑se contra o feiticeiro (comédia, 1890); Apuros de um marido (comédia em um ato); Jorge ou perdição de mulher (novela); Homens e coisas do Espírito Santo, 2 vol., o primeiro de 1897 e o segundo em 1914; Datas espírito‑santenses, 2 vol., o primeiro de 1909 e o segundo em edição póstuma. Deixou vários trabalhos inéditos (peças teatrais, operetas infantis e um romance). Pertenceu à Societé Academique de Histoire Internacionale de Paris, ao Instituto Histórico da Bahia, ao Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, ao Instituto Histórico e Geográfico da Paraíba e ao Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo. Podem-se distinguir duas fases diferentes em sua carreira dramática: uma de comédias de costumes e dramalhões e outra com peças dedicadas ao público infantil. Segundo Oscar Gama, foi o primeiro dramaturgo brasileiro a escrever peças teatrais dedicadas ao público infantil.
3. DO POEMA INSCRITO
3.1. O poema concorrente deverá ser inédito, em língua portuguesa, sem limite de páginas.
3.3. O poema inscrito deverá versar sobre um ou mais dos seguintes temas: o papel do professor, a vida escolar, a importância do livro e da leitura e o papel da escola na vida do aluno. Poemas com outros temas serão desclassificados.
3.4. Cada autor poderá concorrer com apenas um poema.
3.5. O autor da obra apresentada se responsabiliza pela revisão gramatical e ortográfica da obra inscrita.
4. DA INSCRIÇÃO
4.1. As inscrições serão gratuitas e a obra deve ser enviada pelos Correios para o endereço fornecido abaixo de 11 de julho de 2022 até 11 de setembro de 2022. Não serão aceitas inscrições fora dessa data.
Academia Espírito-santense de Letras
Concurso Literário “Professor Amâncio Pinto Pereira”
Rua Professora Gladys Bernardo Lucas, 195 – Solar de Ester
Bairro de Lourdes
29.042-815, Vitória, ES
4.2. A obra inscrita deverá ser digitada em tamanho A4, espaço duplo, fonte de tamanho 12. O candidato deverá apresentar três amostras da obra impressa com título da obra e nome do autor/aluno.
Observação: Em caso de premiação, o primeiro colocado se compromete a apresentar a obra digitada em arquivo editável (Word ou processador de texto compatível) para edição e inserção no site da AEL. Não serão aceitos arquivos em PDF.
4.3. Deve acompanhar a inscrição, obrigatoriamente:
a) uma folha contendo nome completo do autor e título da obra inscrita, local e data do nascimento, o endereço e o telefone da residência dos pais ou responsáveis, o endereço e o telefone da escola, o nome completo do professor.
b) comprovação de que está matriculado e de que frequenta as aulas.
c) documento assinado por pais ou responsáveis autorizando à AEL a publicação da obra selecionada, na forma do modelo abaixo:
Autorização
Por meio deste documento, autorizo à Academia Espírito-santense de Letras publicar a obra (título) de autoria de (nome do participante).
Local e data
Assinatura
Nome completo
4.4. Serão consideradas inscritas as obras enviadas pelos Correios com registro e AR dentro do prazo estipulado, valendo a data do carimbo como prazo final da inscrição.
4.5. Apenas alunos de escolas da rede pública estadual do Estado do Espírito Santo poderão participar deste concurso literário.
5. DO JULGAMENTO E DA PREMIAÇÃO
5.1. O júri será formado por membros da AEL ou por escritor convidado.
5.2. O júri é soberano, cabendo-lhe a decisão de conceder ou não a premiação estabelecida.
5.3. A comissão julgadora selecionará o máximo de cinquenta poemas para participação na Antologia poética professor Amâncio Pinto Pereira.
5.6. Os resultados do concurso serão disponibilizados aos meios de comunicação e publicados no site da AEL.
6. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
6.1. Serão desclassificadas as obras que não estiverem em concordância com as normas estabelecidas neste Regulamento, as escritas em linguagem inadequada e aquelas que, por má apresentação, acarretem dificuldade de leitura e de julgamento.
6.2. Cabe a AEL uma revisão final do texto premiado.
6.3Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação do Concurso.
6.4. O ato de inscrição implica a aceitação por parte do candidato de tudo que está estabelecido neste Regulamento.
Vitória, 17 de janeiro de 2022.
Ester Abreu Vieira de Oliveira
Presidente da AEL