Álvaro José dos Santos Silva

3º ocupante

Capixaba de Vitória, Álvaro José dos Santos Silva nasceu a 18 de abril de 1950, filho de Nelson de Albuquerque Silva e Dulce dos Santos Silva. Membro da Academia Espírito-Santense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, hoje atua com assessoria e consultoria empresarial em Comunicação. É formado em Comunicação Social (Jornalismo) na segunda turma do curso da Universidade Federal do Espírito Santo (1974). Fez pós-graduação pela Universidade Cândido Mendes (Especialização), nos dois casos em Vitória. Foi professor de Língua Portuguesa da UVV, de Vila Velha. Como jornalista, trabalhou por 27 anos em A Gazeta, onde era editor de esportes. Foi correspondente da Folha de S. Paulo e da revista Placar, além de outros meios de Comunicação. Fez assessoria para diversos órgãos, como o Sindicato dos Bancários do Espírito Santo (Sindibancários), dentre outros. Na literatura, teve participação, como contista, em edição nacional da Revista Ficção (1973). Também em Antologia dos contistas capixabas, da Fundação Cultural do Estado do Espírito Santo (1979). O primeiro livro de contos foi Um dia diferente dos outros (1986). Participou no Conselho Editorial e com textos do projeto “Escritos de Vitória”, da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura Municipal de Vitória (PMV). Pela Lei Rubem Braga, publicou o romance Madrugada em Piedade (2000). Escreveu Patrulha da madrugada – Uma história de aviadores, (Academia Espírito-Santense de Letras, Coleção José Costa, volume 13, novembro de 2008, com apoio da PMV por meio da Lei Rubem Braga) e Café, uma paixão, com a história do café, sua vinda para o Brasil, para o Espírito Santo e sua importância econômica no Brasil e no Estado. Tomou parte de vários projetos de edição de livros empresariais e sindicais, além de ter editado duas revistas de Cultura no Estado: Intelecto, com o Departamento de Imprensa Oficial (DIO) e a’angaba, em parceria com a Associação Espírito-santense de Imprensa. Em 2013, relançou Patrulha da madrugada – O início da aviação no Espírito Santo revisto e ampliado. No ano seguinte, lançou em parceria com o SINCADES O faxineiro. Em 2015, O faxineiro tem sua 2ª edição revista e ampliada para publicação. Por último, em 2018, lançou o romance A bisa Ubalda.

 

Crystallino de Abreu Castro

2º ocupante

Nasceu em Abre‑Campo, MG, em 26 de novembro de 1913. Bacharelou‑se pela Faculdade de Direito de Belo Horizonte. Iniciou a vida pública no Espírito Santo como advogado e professor. Ingressou na magistratura vitalícia do Estado em 1946, como juiz substituto, sendo promovido a juiz de direito em 1948. Exerceu a judicatura nas comarcas de Guarapari, Afonso Cláudio, Colatina, Cachoeiro de Itapemirim e Vitória. Promovido a desembargador em 1960. Representou o Tribunal de Justiça do Espírito Santo no 2º Congresso Nacional de Desembargadores, realizado em Salvador, BA, em 1962. Foi professor de Direito Comercial da Faculdade de Direito da UFES, também corregedor geral da justiça, vice‑presidente e presidente, por duas vezes, do Tribunal de Justiça, aposentando‑se em 1983. Faleceu em Vitória, em 25 de julho de 2008.

 

José de Barros Wanderley

1º ocupante

Nasceu em Palmares, PE, em 27 de abril de 1891. Transferindo‑se para o Espírito Santo, ingressou na magistratura vitalícia. Em 1923 era promovido para o cargo de desembargador do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, presidindo‑o no biênio de 1930‑31, tendo se aposentado em 1948. Foi professor de Direito Judiciário Civil da Faculdade de Direito do Estado. Publicou: Saudação a Dom Benedito, 1918; A carta constituição de 1824 e as ideias nela dominantes; Anteprojeto de Constituição do Estado, 1924, além de artigos estampados na imprensa de Vitória. Faleceu no Rio de Janeiro, em 1º de março de 1976.

 

Domingos José Martins

Patrono

Nasceu em Itapemirim, na localidade de Quartéis, ES, em 09 de maio de 1781. Tendo sido encaminhado à Bahia e posteriormente a Lisboa, a fim de aprimorar os estudos, desta última cidade transferiu‑se para a Inglaterra, ali se empregando em casa comercial, da qual se tornou abastado sócio. Em Londres, travou conhecimento com Hipólito da Costa, então diretor do jornal Correio Brasiliense, em cujas páginas se pregava a emancipação do Brasil do jugo português. De retorno ao Brasil, Domingos Martins fixou‑se em Recife, tornando‑se ardoroso propagandista dos ideais de liberdade. Na célebre Revolução Pernambucana de 1817 representou o comércio na junta governativa revolucionária. Preso com outros rebeldes e conduzido a Salvador, BA, foi, juntamente com José Luiz Mendonça e o padre Miguel Joaquim de Almeida (padre Miguelino), arcabuzado no dia 12 de junho de 1817, no lugar Campo da Pólvora, hoje Campo dos Mártires. Patrono do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, dele se conhece apenas um soneto, transcrito em várias antologias, dirigido à esposa, quando na prisão.

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