Fernando Antônio de Moraes Achiamé nasceu em Colatina, ES, em 1950. Auditor fiscal da receita estadual por concurso público. Mestre em História Social das Relações Políticas pelo Programa de Mestrado em História/UFES. Arquivista, historiador, pesquisador-associado do Núcleo de Estudos e Pesquisas da Literatura do Espírito Santo (Neples/UFES), sócio do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, ingressou na Academia Espírito-santense de Letras em 2016. Diretor do Arquivo Público Estadual (1975-83), membro do Conselho Estadual de Cultura (1982-87), professor de História da Arquitetura na UFES (1982-1997). É autor do Guia preliminar do Arquivo Público Estadual (1981), Catálogo dos bens culturais tombados no Estado do Espírito Santo (1991, em coautoria), do livro de poemas A obra incerta (2000), da pesquisa histórica O Espírito Santo na Era Vargas: Elites políticas e reformismo autoritário, publicada pela Fundação Getúlio Vargas com recursos da Lei Rubem Braga (2010) e do livro de poemas Livro novíssimo (2011). Organizou as edições de Memórias do passado: Vitória através de meio século, do padre Francisco Antunes de Sequeira, A capitania do Espírito Santo, de Mário Aristides Freire, e Reino conquistado: estudos em homenagem a Renato Pacheco, as duas últimas em parceria com Reinaldo Santos Neves. Organizou, para a Secretaria de Estado da Cultura, as reedições da História do Estado do Espírito Santo, de José Teixeira de Oliveira, e da Viagem de Pedro II ao Espírito Santo, de Levy Rocha e a edição de Carlos Lindenberg: Um estadista e seu tempo, de Amylton de Almeida. Elaborou estudo introdutório para o livro Diários das visitas pastorais de 1880 e 1886 à Província do Espírito Santo (Vitória, Phoenix Cultura, 2012), de autoria do bispo D. Pedro Maria de Lacerda.
Nasceu em Vitória, ES, em 10 de julho de 1918. Filho de Mário Lopes de Rezende e Judith Augusta de Rezende. Diplomou‑se em Odontologia em 1938, tendo concluído os cursos de Direito e Filosofia em 1977. Licenciado em História pela Faculdade de Filosofia de Cachoeiro de Itapemirim. Professor catedrático de História do Brasil e diretor do Colégio Estadual Muniz Freire, em Cachoeiro de Itapemirim, ES. Bolsista da Fundação Calouste Gulbenkian, realizou, em Lisboa, Portugal, pesquisas no Arquivo Histórico Ultramarino, Arquivo Nacional da Torre do Tombo e na Biblioteca do Palácio da Ajuda. Pertenceu ao Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, Instituto Genealógico Brasileiro, Academia Cachoeirense de Letras e Instituto Histórico de Cachoeiro de Itapemirim. Publicou: História Geral – 1ª série ginasial (1943); História Geral – 2ª série (1944); Calabar na História (Tese do Concurso de Catedrático, 1949). Deixou inéditos: “A insurreição de 1849 na Província do Espírito Santo”, Congresso História Nacional e “Os holandeses na Bahia”, tese apresentada ao Congresso de História da Bahia. Foi professor no Liceu Muniz Freire e também seu diretor. Assessor no Tribunal de Contas do Espírito Santo. Diretor dos ginásios Pedro Palácios, São Filipe, Wilson Resende e Lambari.
Nasceu em Aracruz, ES, em 10 de dezembro de 1890. Fez o curso secundário no Ginásio Pio‑Americano, no Rio de Janeiro. Bacharel em Direito. Foi promotor público em São Mateus, Colatina e Anchieta, e professor de História Geral e do Brasil na Escola Normal Pedro II, em Vitória. Jornalista profissional, dirigiu a Imprensa Oficial do Estado e a revista Vida Capichaba, tendo ocupado a presidência da Associação Espírito‑santense de Imprensa. Exerceu cargos de relevância no estado, entre os quais o de secretário da Educação, no governo de Aristides Campos. Publicou: Discurso de paraninfo (1942). Faleceu no Rio de Janeiro, em 14 de julho de 1971.
Nasceu em Vitória, ES, em 13 de junho de 1861. Concluídos seus estudos de humanidades no Ateneu Provincial, matriculou‑se na Faculdade de Direito do Recife, transferindo‑se, em 1880, para a de São Paulo, onde se bacharelou em 1881. No ano seguinte, já casado com D. Colatina Soares d’Azevedo, que viria, mais tarde, emprestar seu nome à progressista cidade de Colatina, retorna ao torrão natal, iniciando intensa atividade advocatícia e jornalística. Funda, com o concurso do senador Cleto Nunes, o jornal A Província do Espírito Santo, primeiro diário que teve a província, depois circulando com o título O Estado do Espírito Santo. Ingressando na política, foi eleito deputado à Assembleia Provincial de 1884 a 1889, e, neste último ano, volta a representar sua terra, como deputado geral, reelegendo‑se, logo após, à Constituinte de 1890. Elevado à presidência do estado, no quadriênio 1892/96, ao término do mandato, recebe a missão de representar o Espírito Santo como delegado geral, em Paris, de 1897 a 1899. Ao retornar ao Brasil, reelege‑se presidente do Estado (1900 ‑ 1904). Eleito e reeleito senador pelo Espírito Santo, cargo que ocupou de 1906 a 1915, sempre com o maior brilhantismo. Publicou: A Vitória através de meio século (1885); Cartas ao Imperador (1885); A Constituinte de 1892; Minha terra (discurso proferido na inauguração da Estrada de Ferro Sul do Espírito Santo, 1893); A caixa de conversão (1910); Pela liberdade política do Brasil (1913); Existência política dos estados e O conde Monteiro e seus feitos (1913). Faleceu no Rio de Janeiro, em 03 de maio de 1918.