Humberto Del Maestro

3º ocupante

Nasceu em Vitória, ES, em 27 de março de 1938. Fez seus principais estudos nessa cidade. Iniciou-se muito cedo nas letras, possuindo, aos dezesseis anos, robusta coletânea de versos, ainda sob influência romântica, da qual se desfez. Envolveu-se, por muitos anos, com o teatro, tendo inúmeras peças escritas e encenadas. Dedica-se, no momento, à poesia livre, à crônica, ao conto e à crônica literária, que lhe têm trazido conhecimento no Brasil e no exterior. É recente sua contribuição à literatura infantojuvenil, e são de sua criação os seguintes poemas: “Mini-haicai”, um poema em três versos, na métrica 3/5/3, um pouco afastado do haicai tradicional, com tendência lírica, e o “Breve”, um poema fixo (a exemplo da trova, do haicai e do soneto), formado por um dístico (estrofe de dois versos pentassílabos ou parelha), originalmente sem rima e com sentido completo. Atua também no campo filosófico, tendo publicado quatro volumes de ditos, adágios e aforismos, superando a casa das 4.000 citações. Possui um livro de ensaios. Publicações em ordem cronológica: Lany (poema, 1968); Poesias modernas (1969, refundido e aumentado em 2005, sob o título Tristezas); Serôdios (1970); Histórias do Morro do Pinto e outras narrativas (1990, refundido e aumentado com nova edição em 2001); Pavanas / Minha menina (2 poemas distintos, 1992); Boninas (sonetos, 1993); Trovas & haicais (1º volume, 1994); Sonhos e canções (poemas, 1994); Breves: coletânea de poemetos (1994); Versos de ontem (1995); Versos de hoje (1995); Trovas, haicais e outros poemas (1996, 2º volume); Orações acadêmicas (discursos, 1996); As mulheres que amei (contos, 1996); Brisas & aromas (ditos líricos, 1997); Um poema íntimo (1997); Algumas canções líricas (1997); Magníficos (ensaio utópico, 1998); Trovas, haicais e outros poemas (3º Volume, 1998); Fábulas (1999); Aloendros (ditos líricos e filosóficos, 1999); Contos impossíveis (2000); Crônicas infantojuvenis (contos, 2000); Trovas escolhidas (poesia, 2001); O divino Nadim (literatura infantojuvenil, 2001); Dísticos (poesias, 2001); Crítica literária (2001); Cantigas outonais (poemas, 2002); Crônicas e outros escritos (2003); Canções do passado (poemas, 2003); Trovas, haicais e outros poemas (4º Volume, 2002); Poemas sem rumo (poemas livres, 2004); Trovas, haicais e outros poemas (5º volume, 2005); O menino de cristal e outras narrativas (contos infantojuvenis, 2006); Trovas, haicais e poemas afins (6º volume, 2007); Poema de um triste (em duzentas sextilhas, 2007); Atas do Clube dos Andarilhos do Espírito Santo (estudo histórico-geográfico registrado em caminhadas na Grande Vitória, período 1983/1991, 2007);  Ditos, adágios e aforismos (quarto volume, 2008); Monólogos íntimos (versos livres) e Alguns sonetos (2008);  Pavanas / Minha menina / Boninas (poemas livres reunidos e refundidos, 2009); Florais – haicais e tercetos (árvores, flores, frutos e plantas agrestes, 2009); Anjo (Angelo,  poemas republicados em edição bilíngue, português/italiano – Edizioni Universum, 2009) e Trovas, haicais e poemas afins (7º volume, 2010). Em 2014, publicou Quadras e tercetos esquecidos, Poemas dolorosos (e outros mais amenos) e Sonetos.

 

José Luiz Holzmeister

2º ocupante

Nasceu em Vitória, ES, em 25 de agosto de 1914. Jornalista profissional, foi redator do jornal A Tribuna, de 1942 a 1952, quando passou a trabalhar em A Gazeta, como repórter parlamentar, fazendo a cobertura dos serviços da Assembleia Legislativa, ocupando, depois, no mesmo jornal, as funções de editor de polícia, também as de editor agropecuário e de turismo. Foi redator, de 1944 a 1948, da revista Vida Capichaba, em cujas páginas estampou grande parte de sua produção literária, em prosa e verso. Correspondente, em Vitória, onde sempre residiu, de O Estado de São Paulo, durante mais de 12 anos, bem como de agências de notícias: Meridional, Diários Associados, United Press Internacional (UPI) e France Press. Ingressou na Agência Nacional, em 1947, como repórter responsável pela cobertura das notícias do Espírito Santo para o programa A Voz do Brasil, até o advento da Empresa Brasileira de Notícias, da qual foi gerente em Vitória, ali se aposentando em 1985. Redator e programador da Rádio do Espírito Santo, onde permaneceu de 1952 a 1964. Técnico em Comunicação Social, por concurso promovido pelo DASP. Sócio fundador da Associação dos Jornalistas Profissionais e sócio nº 1 do Sindicato dos Jornalistas Profissionais. Agraciado com a comenda do Mérito Jerônimo Monteiro, no grau de cavaleiro, pelo governo de seu estado. Detentor da Medalha Vasco Fernandes Coutinho, comemorativa dos 450 anos de Colonização do Solo Espírito‑santense, outorgada, conjuntamente, pelo Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo e Federação das Indústrias do Espírito Santo; da Medalha do IV centenário de Vitória, conferida pela Prefeitura Municipal de Vitória, 1951, entre outras. Pertenceu ao Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo. Deixou inéditos: Alexandrinos de ontem e de hoje; Itapoca, meu tugúrio, sonetos da vida rural, e as seguintes reportagens: “Roteiros das Américas"; "A Europa que vi, retrato de 18 países”; “Portugal de norte a sul, incluindo Lisboa, Porto, Madeira, Açores, Algarve, etc.”; “Na rota da China Comunista” e “Andanças pelo mundo de Deus”. Faleceu em Vitória, em 06 de março de 1995.

 

Jair Tovar

1º ocupante

Nasceu em Vitória, ES, em 05 de maio de 1896. Diplomou‑se, com distinção, pela Faculdade Livre de Direito do Rio de Janeiro. Em Vitória, onde residiu até os primeiros anos da década de 1930, exerceu repetidos cargos de relevo, tais como: consultor jurídico e procurador geral do Espírito Santo, professor da Faculdade de Direito e presidente do Conselho Penitenciário do mesmo estado. Professor de Direito Constitucional na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro. Ocupou a presidência da Ordem dos Advogados do Brasil e a da Federação das Academias de Letras do Brasil. Pertenceu ao Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo e à Academia Carioca de Letras. Publicou: No país dos incas (com prefácio de João Lira Filho, São Paulo, Tipografia Edanee Ltda, 1948); Trigo velho (crônicas, prefácio de Elpídio Pimentel, Rio de Janeiro, 1951); Presença do advogado, discurso proferido no Conselho Federal da Ordem dos Advogados, por ocasião de ser comemorado, em sessão solene, o vigésimo aniversário da lei que instituiu a Ordem (prefácio de Haroldo de Valladão, Rio de Janeiro, 1951); Versos antigos (prefácio de Teixeira Leite, Rio de Janeiro, Oficinas do Serviço Gráfico do IBGE, 1955); além de vários trabalhos jurídicos, reunidos em opúsculos. Faleceu no Rio de Janeiro, em janeiro de 1985.

 

Antero Pinto de Almeida

Patrono

Nasceu em Cachoeiro de Itapemirim, ES, em 11 de outubro de 1869. Jornalista e político. Desde muito cedo, passou a colaborar na imprensa de seu estado, notadamente em O Cachoeirano, de sua cidade, primeiro, assinando artigos de pregação republicana, depois, sobre aspectos administrativos regionais. Foi secretário da Instrução Pública, no primeiro governo republicano do Espírito Santo, e integrou o Conselho de Intendência, em 1890, quando dissolvida a Câmara Municipal de Vitória. Distinguiu‑se por uma vida inteiramente dedicada aos interesses de seu estado, quer como político atuante, quer como filantropo. Publicou: Golpes certeiros (crônicas políticas, 1891); Os problemas econômicos brasileiros (conferência, in Revista da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro, tomo XXVIII, 1914); Os aparelhos sociais de defesa e o dever de contribuição (conferência pronunciada na Cruzada Nacional contra a Tuberculose, 1918). Faleceu em Vitória, em 16 de agosto de 1921.

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