Leonardo Passos Monjardim

3º ocupante

Nasceu em 11 de junho 1973, em Vitória, ES. Bacharel em Direito, foi fundador e idealizador da Academia Jovem de Letras do Espírito Santo, e ainda, do Conselho Estadual da Juventude. É o idealizador da lei estadual que criou o dia do escritor, historiador e colecionador capixaba. Publicou seu primeiro trabalho em 2001, A publicidade na relação de consumo. No mesmo ano, publicou História política da família Monjardim, pela Lei “Rubem Braga”. Estratégias para efetivação de uma reforma agrária no Estado do Espírito Santo – Escola Superior de Guerra do Rio de Janeiro (2002). Em 2003, publicou: Patrimônios e logradouros de Fradinhos, O antigo casarão, Reflexão sobre o poder, A justiça tarda mas não falha, 100 anos de Adelpho Poli Monjardim, Jovens escritores capixabas e Catálogo da Política do Estado do Espírito Santo. Possui ainda três trabalhos inéditos: Academia Jovem Espírito-santense de Letras – Patronos e acadêmicos, Biografia de um homem e Vozes da América.

 

Adelpho Poli Monjardim

2º ocupante

Nasceu em Vitória, ES, em 16 de setembro de 1903. Filho do Barão de Monjardim, que ocupou a presidência do Espírito Santo, no Império e na República, e de Beatrice Poli Monjardim. Romancista, historiador e geógrafo dos mais credenciados do estado. Incursionando na política, foi deputado estadual e, por duas vezes, prefeito municipal de Vitória. Membro do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo e de outras entidades culturais do país, foi detentor das seguintes condecorações: Medalha do Pacificador, conferida pelo Exército; Medalha do Mérito Tamandaré, da Marinha de Guerra do Brasil; Medalha da Solidariedade Italiana, concedida pelo governo da Itália; Medalha de Bronze, comemorativa do centenário de falecimento de Duque de Caxias, oferecida pelo 38º B. I; Medalha Regente Feijó, no grau de Grande Oficial; Medalha Antônio Vidal Negreiros, do governo da Paraíba, no grau de Grande Oficial; Medalha da Legião do Mérito Presidente Antônio Carlos, do Estado de Minas Gerais, no grau de Grande Oficial; Crachá Amigo da cidade de São Paulo; Medalha dos Ex‑Combatentes da Força Expedicionária Brasileira na Segunda Grande Guerra; Medalha de Prata, outorgada pela Câmara Municipal de Vitória, pela colaboração nos festejos do 4º Centenário de Vitória; Medalha de Prata (Honra ao Mérito), concedida pela Prefeitura Municipal de Vitória; placa de prata com distintivo de ouro, do Rotary Clube de Vitória; Medalha de  Ouro, concedida pela revista Brasília, como Intelectual do Ano ‑ Destaque 1981; Medalha de Ouro, oferecida pelo povo de Vitória, quando seu primeiro prefeito municipal por eleição (1959‑1963). Publicou: O tesouro da ilha da Trindade (Rio, Editora A Noite, 1942); Novelas sombrias (Prêmio Muniz Freire do Concurso Literário e Científico do Espírito Santo, Rio, Editora A Noite, 1944); Vitória Física (Prêmio Cidade Vitória, instituído pela Câmara Municipal de Vitória, 1949); A torre do silêncio (contos, s/d); Bolívar e Caxias, paralelo entre duas vidas (Prêmio General Tasso Fragoso da Biblioteca do Exército); O Exército visto por um civil (Prêmio do Exército Brasileiro); O grande almirante (biografia de Tamandaré, editado pela Marinha de Guerra, 1976); Um mergulho na pré‑história (Fortaleza, CE, Editora Henriqueta Galeno, 1976); Sob o véu de Ísis (contos, Fortaleza, Editora Henriqueta Galeno, 1978); Os imigrantes (romance, Fortaleza, Editora Henriqueta Galeno, 1980); O Espírito Santo na história, na lenda e no folclore (Rio, Editora Vozes, 1984); O Saldanha do meu tempo (páginas de memórias, Vitória, Editora Revista Canaã, 1984); O preço da glória (biografias, edição do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, 1985); O Ícaro brasileiro (biografia de Santos Dumont, edição da Biblioteca do Exército, 1985). Faleceu em julho de 2003.

 

Carlos Nicoletti Madeira

1º ocupante

Nasceu em Vila Velha, ES, em 22 de abril de 1909. Fundou e dirigiu a revista Chanaã, de excelente feitura e de grande penetração nos meios sociais e culturais de todo o Espírito Santo. Bacharel em Direito. Publicou: Romance de Teresa Maria (duas edições ‑ 1937/1946); Caiçaras (contos, com prefácio de Viriato Correia, 1934). Traduziu os nove capítulos da parte final, 2º tomo, de Viagens pelo Distrito dos Diamantes e Litoral do Brasil, de Auguste Saint‑Hilaire, sob o título Segunda viagem ao interior do Brasil ‑ Espírito Santo (Volume 72 da Coleção Brasiliana, São Paulo, Editora Nacional, 1936). Faleceu em Vitória, em 20 de dezembro de 1969.

 

Misael Ferreira Penna

Patrono

Nasceu em Minas Gerais, em 23 de março de 1848, e desde 1850 passou a viver na Província do Espírito Santo, para onde o trouxera o pai, abastado fazendeiro na comarca de Alegre. Bacharelou‑se pela Faculdade de Direito de São Paulo. Exerceu, em Vitória, cargos de magistratura e de eleição popular, de 1872 a 1875, transferindo‑se, em 1878, para o Rio de Janeiro, ali, a princípio, se dedicando à advocacia e, depois, ao comércio. Publicou: Discurso proferido na Libertadora Primeiro de Janeiro, em prol dos escravos (Vitória, 1874); Discurso proferido na Assembleia Provincial, em favor da moção ao gabinete de 7 de março (Vitória, 1873); Conferência nas escolas da Glória, realizada a 12 de novembro de 1874, com a presença do Imperador, sobre o tema presente e futuro da Província do Espírito Santo (Rio de Janeiro, 1875); História da Província do Espírito Santo (Rio de Janeiro, 1878). Publicou, também, um opúsculo contendo anotações à Reforma Judiciária de 1871. Sob o pseudônimo de Philemon, estampou, na imprensa de Vitória, duas sátiras, Capitão Azáfama, em verso, e Livro Negro, em prosa, versando sobre o sestro do vitupério e o abuso das melhorias de aposentadorias, respectivamente. Suicidou‑se no Rio de Janeiro, em 19 de outubro de 1881, contando apenas 33 anos de idade.

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