Maria das Graças Silva Neves
3ª ocupante
Nasceu em Pancas, ES, em 02 de agosto de 1949; licenciada em Música no Instituto Villa Lobos da UNIRIO, em 1973; graduada em Piano na Escola de Música da UFRJ, em 1975; especializada em Iniciação Musical e Musicalização no Conservatório Brasileiro de Música do Rio de Janeiro, em 1970; pós-graduada em Aperfeiçoamento em Piano, em 1978; bacharel em Canto na Escola de Música da UFRJ e pós-graduada em Educação Musical, em 1984. Portadora de inúmeros títulos e honrarias, entre eles: Membro do Júri do II Salão do Compositor Capixaba, em 1978; membro do Júri da I Mostra Jovem Instrumentista Capixaba em 1979; participação profissional no XXV Congresso Mundial de Educação através da Arte, no Rio de Janeiro, em 1984; crítica de música erudita do Caderno 2 de A Gazeta, em 1878/79; professora e fundadora do Centro Musical Villa Lobos, 1973; vice-presidente da AJEB (Associação de Jornalistas e Escritores do Brasil), de 1990 a 1994; foi presidente da Academia Feminina Espírito-santense de Letras; diretora arquivista, de1996 a 1998, e membro titular da Academia Nacional de Música, ocupando a cadeira nº 25; presidente da Associação Cultural Ricardina Stamatto desde 1998; honra ao mérito em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, em 1994, e Título de Cidadão Vitoriense pela Câmara Municipal de Vitória; Medalha Câmara Cascudo, concedida pela UBE (União Brasileira de Escritores), em 2000, entre outros. Publicou artigos pedagógicos na Revista FUNARTE: Textos e Contextos, em 1985; Revista da ANM – vol. II, em 1991; obras literárias, como: Graça, que graça! A vida (poesias 1990); Variações sobre o mesmo tempo (poesias, 1996); inspirada nos “ecos da floresta”, lançou o Coral dos ventos (haikais,1996); Sibila e a escala musical (livro infantojuvenil,1996); participou da série Escritos de Vitória: Escolas (nº 10, em 1995), e Escritos de Vitória: Personalidades (nº 15, em 1996); do Trevo de quatro folhas (haikais, 1999) e, da coletânea de poemas Poemar (1999); Viveiro do silêncio (Le Vivier du Silence), obra bilíngue, português-francês, com fotografias de Humberto Capai, 2001. Outras obras: Artes e letras capixabas (org., 2003); Trilogia musical (org., 2004); Letras capixabas em arte (org., ed. bilíngue, 2009) e O folclore na educação musical (2012). Em 2014, relançou Sibila e a escala musical, em edição bilíngue.
Hermógenes Lima Fonseca
2º ocupante
Nasceu em Conceição da Barra, ES, em 12 de dezembro de 1916. Ex‑professor de Contabilidade em diversos educandários de Vitória, elegeu‑se, em 1956, vereador à Câmara Municipal da mesma cidade. Jornalista profissional, colaborou na imprensa vitoriense, assinando artigos e ensaios sobre temas folclóricos, foi presidente da Comissão Espírito‑santense de Folclore, onde desenvolveu ininterruptas atividades visando à preservação de costumes e tradições populares de seu Estado. Publicou: A vila de Itaúnas (1980); Viagens de inspeção (1981); Seu Lúcio, o patriota e o país dos bichos (1983); Mensageiro dos ventos (1983); Histórias de bichos contadas pelo povo (Vitória, Fundação Ceciliano Abel de Almeida, 1984); Curubitos (1992); Tradições populares no Espírito Santo (1991) e Contos do pé do morro (1993). Morreu em 16 de maio de 1996. Em 2013, saiu sua biografia na coleção “Grandes nomes do Espírito Santo”.
Beresford Martins Moreira
1º ocupante
Nasceu em Regência Augusta, vila situada na foz do Rio Doce, no município de Linhares, ES, em 06 de junho de 1912. Bacharel em Direito. Professor catedrático, por concurso, de Direito do Trabalho na Faculdade de Direito do Espírito Santo e juiz presidente da Junta de Conciliação e Julgamento de Vitória. Antes de ocupar estes cargos, foi bibliotecário do Tribunal de Apelação, hoje Tribunal de Justiça do Espírito Santo, promotor público da Vara Criminal/Vitória, professor de Geografia no Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar, procurador substituto da República/ES, professor de Literatura do Ginásio São Vicente de Paulo e de Psicologia e Lógica e Geografia Humana do Curso Complementar do Ginásio do Espírito Santo, tendo pertencido ao Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, à Sociedade Brasileira de Geografia e Estatística, ao Instituto de Direito Social Brasileiro e à Associação Espírito‑santense de Imprensa. Publicou (relação fornecida pelo próprio autor), os seguintes títulos: Os delitos sexuais e a responsabilidade civil (Vitória, 1937); Conflitos coletivos do Trabalho (Rio, 1949); O trabalhador liberal (Rio, 1953); O espírito universitário na dinâmica da vida nacional (Rio, 1958); O direito de greve (Rio, 1957); Da graduação da penalidade (Rio, 1960); Frei Palácios, oração oficial do IV centenário da chegada do fundador do Convento da Penha, 1959; Vitória, oração em nome das entidades culturais ao ensejo do IV centenário da fundação da cidade, 1961; Mitos e metas (Vitória, 1961); Papel da universidade dos nossos dias (Vitória, 1961). Faleceu em Vitória, em 16 de agosto de 1984. Deixou inéditos: Heroísmo sem legenda, romance; O Rio Doce, ensaio antropogeográfico; Questões do Direito do Trabalho; Folclore do Rio Doce; Contos sem fim; e Estranha é a vida (quadros do Rio Doce).
Raymundo José Guterres Valle
Patrono
Nasceu em São Luís, MA, em 30 de maio de 1891. Diplomou‑se pela Faculdade Livre de Direito do Rio de Janeiro em 1914. Foi promotor público da comarca de Itapemirim, exercendo, em seguida, as funções de delegado auxiliar de polícia em Vitória. Em 1921 ingressou na magistratura do Estado, tendo exercido a judicatura nas comarcas de São Mateus, São Pedro de Itabapoana e Domingos Martins. Em 1930 foi nomeado, conforme permitia a legislação da época, consultor jurídico do Estado, retornando, no ano seguinte, à magistratura. Faleceu, no cargo de desembargador, em 22 de outubro de 1939. Não deixou livro publicado, embora tenha colaborado, por muito tempo, na imprensa deste Estado.
