Ítalo Campos

3º ocupante

Ítalo Francisco Campos nasceu em Uruaçu, Goiás, em 02 de julho de 1949, e reside em Vitória, Espírito Santo, desde 1976. Psicanalista e psicólogo formado pela UFMG. É analista membro da Escola Lacaniana de Psicanálise de Vitória. Membro da Academia Uruaçuense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo-IHGES. Tem o título de cidadão Espírito-santense e Vitoriense e recebeu a Comenda Rubem Braga da Assembleia Legislativa do Espírito Santo. É criador do “Varal de Poesia”, evento cultural que se realizou anualmente, por doze anos, no “Vagão Espaço de Arte”, em Manguinhos (Serra-ES). Com ampla participação na vida cultural e política da cidade, o autor colabora regularmente na imprensa com artigos e resenhas. Destaca-se como organizador de publicações na área da saúde: Drogas em debate (1991); DST/AIDS: Uma experiência capixaba (2003); e Vidas interrompidas (2009). Organizou também Por que escrevo (2019) e Era assim nos tempos da Fafich (2019). Escreveu e publicou: Interiores (1995); O sábio e o mentecapto (1998); Sabor da letra (1999); Anil bucólica{s} (2006); Embaralhando palavras (2011); Elegia (2012); O castelo encantado do vovô (2015); Confetes (2018).

 

Ormando de Moraes

2º ocupante

Nasceu em Vitória, em 04 de outubro de 1915. Professor, administrador e bacharel em direito. Funcionário do Banco do Brasil durante 30 anos, ali ocupando diversos cargos de direção. Jornalista, fundou o jornal A Época, em Cachoeiro de Itapemirim, tendo editado, com Newton Braga, algumas revistas sobre municípios do sul do Espírito Santo. Também com Newton Braga, dirigiu a Rádio Cachoeiro de Itapemirim, em 1955/56, e lá onde se fez o Galo Publicidade, primeira empresa do ramo no Espírito Santo. Pertence também à Academia Cachoeirense de Letras, a National Geografic Society e ao Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo. Publicou: Caderno de crônicas, Cachoeiro de Itapemirim, Tipografia Vitória, 1967, inspirado pela chegada dos progressistas da revolução de 1930 em Cachoeiro; Não fica bem a Revolução chegar a pé, crônicas e relatos, Vitória, Fundação Ceciliano Abel de Almeida, 1979; Da Itália ao Brasil ‑ história de uma família ‑ Imigração, 1981; Seu Manduca e outros mais, romance, Vitória, Departamento de Imprensa Oficial, 1986; Poemas íntimos, Vitória 1990. Faleceu em outubro de 2003.

 

Celso Elpídio Rosa Bomfim

1º ocupante

Nasceu em Santa Teresa, ES, em 02 de setembro de 1917. Professor, ensaísta e poeta, colaborou, assiduamente, em jornais e revistas de Vitória. Advogou, com êxito, em Belo Horizonte, onde residia desde 1944, ali militando, também, na imprensa. Foi eleito para a Academia Espírito-santense de Letras, em 1940, com 23 anos. Publicou: A religião na história do Espírito Santo, conferência, 1942; Sinfonia das ruas de Vitória, versos, em parceria, 1942; Poema verde‑amarelo, 1942; e Salvanelo, a montanha e o vento, Belo Horizonte, Saci ‑ Indústria Gráfica Editora Ltda., 1975. Faleceu em Belo Horizonte, em 14 de dezembro de 1981.

 

Orlando da Silva Rosa Bomfim

Patrono

Nasceu na Serra, ES, em 20 de janeiro de 1880. Advogado, jornalista e notável tribuno. Residiu, por longos anos, em Santa Teresa, ES, da qual foi prefeito municipal, em 1914,sendo ali conhecido pelo apelido de Barão. Foi redator do Diário da Manhã e do Diário Oficial, de Vitória e, em Santa Teresa, editou o jornal O Comércio. Orlando era poeta e escritor primoroso, mais voltado, pelas circunstâncias da vida que levava, para o gênero da crônica, que ele soube, com leveza e bem dosado senso de humor, trabalhar e enriquecer com mestria. Também se deliciava em produzir quadrinhas “matutas”, satirizando hábitos, pessoas e coisas do seu pequeno grande mundo. Os jornais do Estado como os do Rio e São Paulo publicavam, com regularidade, trabalhos seus. Jornalista por vocação, foi, em diferentes oportunidades, redator, correspondente ou diretor de periódicos diversos. A Associação Espírito‑santense de Letras teve em Orlando Bomfim um de seus fundadores. E a Academia Espírito‑santense de Letras consagrou a figura luminosa e singular de Orlando da Silva Rosa Bomfim, o Barão, tornando‑o patrono da cadeira nº 31 da Casa, que abriga as figuras mais ilustres e representativas da cultura do Estado. Faleceu em Vitória, em 30 de setembro de 1940.

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