Anaximandro Amorim

3º ocupante

Anaximandro Oliveira Santos Amorim nasceu em Vila Velha, ES, em 14 de dezembro de 1978. Advogado, bacharel em Direito pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), pós-graduado em Direito Processual Civil pela Estácio de Sá. Licenciado em Letras Português-Francês pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). É membro-fundador da Academia Jovem Espírito-santense de Letras desde 23/06/2001, ocupando a cadeira nº 03, cujo patrono é Atílio Vivacqua. Membro correspondente da Academia Cachoeirense de Letras (ACL) e da Academia de Letras e Artes da Serra (ALEAS). Membro da Associação de Professores de Francês do Estado do Espírito Santo. Foi apresentador do programa “Jovens Escritores”, no canal a cabo DTV, primeiro programa local dedicado à literatura capixaba. Membro da Academia de Letras de Vila Velha (cadeira 12, patrono José de Alencar) e do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo. Comendador com as comendas “Rubem Braga” (Assembleia Legislativa do Espírito Santo, 2015); “Renato Pacheco” (Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, 2019); “Kosciusko Barbosa Leão” (Academia Espírito-santense de Letras, 2019). Tem as seguintes participações em publicações esparsas, dentre outras: participação no Mutirão de poesia, edição 1997 (Porto Alegre/RS - SSR Editor, com menção honrosa); participação na 1ª Antologia da Academia Jovem Espírito-santense de Letras (2002); participação no livro Artes e letras capixabas, (org. de Maria das Graças Silva Neves, 2003); participação na antologia Tempo das águas, (organizada por Maria Lúcia Grossi Zunti - AFESL - Projeto Águas do Rio Doce, 2008); verbete no Dicionário de escritores e escritoras do Espírito Santo (org. por Francisco Aurelio Ribeiro e Thelma Maria Azevedo - Academia Espírito-santense de Letras, 2008); participação no Catálogo 2009, Letras capixabas em arte (org. de Maria das Graças Silva Neves); participação na antologia Na livraria – diversa caligrafia (org. de Pedro J. Nunes e Caco Appel, Formar/Cultural & Edições Tertúlia, 2015). Teve ainda participação nas publicações Escritos de Vitória, Revista da Academia Espírito-santense de Letras, Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, Revista Fernão (Neples/UFES, nº1) e Revista do Seminário Bravos Companheiros e Fantasmas (Neples/UFES, nº 8); além de ter prefaciado diversos livros. Escreveu: Brasil de ontem, hoje e sempre (poemas, 1994); Asas de cera (infantojuvenil, 1995); Concupiscência (romance, 2003); A história de um sobrevivente (memórias, 2010); O livro dos poemas (poesia, em 2013); A máquina do tempo e outras histórias (contos e crônicas, em 2014, Editora Pedregulho); A vida depois da luz (memórias, em 2015, Editora Leya); O breviário do silêncio, (poemas, em 2018, Editora Cousa); e A obscuridade (romance, em 2018, Editora AGBook).

 

Maria Helena Teixeira de Siqueira

2ª ocupante

Nasceu em Porto Alegre, RS, em 1927. Bacharel em Letras Neolatinas (PUC-RJ), e em Direito, (UFES). Especialista em Direito Empresarial (UFES). Professora de Português e Espanhol. Membro da Academia Feminina Espírito-Santense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo e da Associação Espírito-santense de Imprensa. Especialista em literatura infantojuvenil. Publicou: O gato que desejava ser rato, 1991; Joaninha faceira, 1992 (edição bilíngue português/espanhol, 1999); Ora bolas, 1996; A céu aberto (haicais, edição bilíngue português/italiano, 2000). Como cronista, poeta e crítica literária, tem obras publicadas em vários jornais, revistas e livros. Organizou junto com Miguel Marvilla uma antologia de escritores capixabas com o título Escrito entre dois séculos, Vitória, 2000. Organizou também com Miguel Marvilla uma coletânea de escritores radicados no Espírito Santo, Alguns de Nós em verso e prosa, Vitória, 2001. Primeira mulher a ser eleita para a presidência da Academia Espírito-santense de Letras, mandato 2002/2004. Publicou, em 2006, pela Flor&cultura, o livro Janelas abertas, de crônicas e memória. Faleceu em Vitória, em 16 de Janeiro de 2010.

 

Manoel Xavier Paes Barreto Filho

1º ocupante

Nasceu em Recife, PE, em 08 de outubro de 1906. Professor, mediante concurso, da Faculdade de Direito do Espírito Santo, que o teve, também, como seu diretor. Desembargador, presidiu o Tribunal de Justiça do Estado, passando, depois, a reitor da Universidade Federal do Espírito Santo. Pertence ao Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, ao Instituto Histórico e Geográfico do Amazonas, à Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro e a outras entidades culturais do País. Publicou: Brasilidade, discurso, Manaus, Tipografia Augusto Reis, 1925; Notas da promotoria criminal, 1932; Missão social do juiz moderno, Vitória, Imprensa Oficial, 1937; A inquietação intelectual de Ferreira Coelho, Rio, Editora Alba, 1943; Os abandonados da cidade, Vitória, Livraria Samorini, 1953; Notas do juiz de menores, Vitória, Departamento de Imprensa Oficial, 1953; Abandono moral, Vitória, Idem, 1957, e 64ª. Presidência do Tribunal, relatório, 1959. Morreu em Vitória, em 10 de janeiro de 1991.

 

Antônio Ferreira Coelho

Patrono

Nasceu em Recife, PE, em 21 de setembro de 1860. Matriculou‑se na Academia de Direito do Recife, em 15 de março de 1880, diplomando‑se em 1884, aos 23 anos de idade. Colaborou assiduamente na Folha do Norte, de Martins Júnior, e em outros jornais e revistas da capital pernambucana. Quando cursava os primeiros anos de faculdade, em 1881, foi oficial de gabinete do governador da província do Rio Grande do Norte, Dr. Arthur Correa de Araújo, iniciando, então, sua vida pública, com apenas 20 anos de idade. Exerceu a promotoria pública na comarca de Macau, de 1884 a 1885. Foi juiz municipal e de órfãos da comarca de Tubarão, em Santa Catarina, no quadriênio 1885‑1889, e juiz de Direito da comarca de Maragogy, nas Alagoas, de 1889 a 1891. Removido para a comarca de Benevente, ES, ali permaneceu de 1891 a 1892, quando passou a judicar na comarca de Viana, ES. No mesmo ano foi removido para a comarca de Barra de São Mateus, onde se demorou até 1895, daí sendo transferido para Vitória. Pela Resolução nº 46, da própria Corte de Justiça, segundo a constituição de Moniz Freire, foi nomeado, em 1896, ministro da mesma Corte, da qual foi delegado no Congresso Jurídico Americano convocado pelo Instituto da Ordem dos Advogados do Brasil para comemorar o 4º centenário do Descobrimento do Brasil. O governo do Estado do Espírito Santo, em 1906, designou‑o para codificar todas as leis do processo civil, criminal e orfanológico. Em 1908 tomou parte no Congresso Jurídico Brasileiro, reunido no Rio de Janeiro, dando assinalada contribuição ao Congresso Internacional de Americanistas, reunido em Buenos Aires, em 1910. Foi eleito quatro vezes presidente do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, nos anos de 1907, 1920, 1923 e 1925, quando se aposentou. Deixou inéditos os seguintes livros: Viagem à volta ao mundo; Dicionário de Direito Civil; Brasil pitoresco; Estudos astronômicos; O cometa de Halley; História do convento de Nossa Senhora da Penha; Céu do Brasil; Princípios de Direito Internacional; Prontuário do Código Civil, além de dramas e comédias que foram representadas. Seu livro Código Civil Brasileiro ‑ comparado, comentado e analisado, infelizmente inacabado, pois chegou apenas ao 18º volume, quando a obra seria de 25 tomos, sagrou‑o jurista dos mais eminentes do País, “sendo comparável, pelo fundo pela forma, ao trabalho de Troplong com relação ao Código de Napoleão, tendo a seu respeito escrito Epitácio Pessoa... às nossas letras jurídicas se incorporou o mais completo e erudito estudo que vale por uma biblioteca opulenta, acrescentando Clóvis Bevilacqua que o mesmo (sic) é desses livros que nunca se gabam suficientemente, tamanha é a sua vantagem para os que estudam, e tão grande é a soma de esforços que teve o A. de desenvolver para o produzir”. Thiers Velloso frisou que “o serviço prestado aos nossos círculos profissionais pelo operoso júris consulto pátrio é daqueles que não precisam encarecer, sobretudo pela pureza de doutrina, correção de linguagem e austeridade de princípios, que dominam essa parte notabilíssima do Direito Privado”. O professor Joaquim Amazonas, depois de se referir longamente sobre tal trabalho, o classificou como o maior que se tem publicado e que dificilmente será igualado, e Eduardo Espíndula o considerou obra monumental. Faleceu no Rio de Janeiro, em 14 de junho de  1933, aos 72 anos de idade.

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