José Carlos Mattedi nasceu em 1961, em Vitória, ES, onde reside. É escritor e jornalista, bacharel em Direito e pós-graduado em História das Relações Políticas. Também é ex-aluno do curso de História da UFES. Trabalhou nos principais veículos de comunicação do Espírito Santo, inclusive como correspondente do jornal A Gazeta, em Brasília. Na Capital Federal, atuou também na EBC (Radiobrás), incluindo o noticiário nacional Voz do Brasil. É jornalista concursado do Porto de Vitória. Divorciado, tem um filho. É membro da Academia Espírito-santense de Letras (AEL) e do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo (IHGES). Realizou a mostra fotográfica “O caminho do meio” (1999) e participou da exposição coletiva “200 anos de Imprensa no Brasil – A história da imprensa no Espírito Santo” (2008). No teatro, sua peça Animais da sociedade foi censurada pela Polícia Federal (1981). Foi diplomado pelo Conselho Estadual de Cultura por serviços prestados à cultura capixaba (1998). Nesse mesmo ano, levou o Prêmio Gazeta de Jornalismo pela matéria Guerra santa – A saga de Udelino. Recebeu a Medalha do Mérito Cultural Professor Renato Pacheco, destinada pelo IHGES (2007). Publicou doze livros: Intuições (pensamentos – 1987); Mestres da dor (espiritualista – 1996); A guerra dos brinquedos (infantil – 2002); Praia do Suá (História – 2003); Anjos e diabos do Espírito Santo – Fatos e personagens da História capixaba – volume I (reportagens – 2004); História da Imprensa Oficial do ES (História – 2005); Cartas de contos Infantis (infantil – 2009; edição também em Braille); Aspectos históricos da imprensa capixaba (História/coautor – 2010); O mensageiro do vento (romance – 2013); Porto de Vitória: 2012-2014 (História – 2014); Anjos e Diabos do Espírito Santo: Fatos e personagens da História capixaba – volume II (Coletânea – 2016); Alma de portuário – História do Porto de Vitória (História – 2018). Tem artigos publicados em revistas e livros capixabas.
Miguel Arcanjo Marvilla de Oliveira nasceu em Marataízes, em 29 de setembro de 1959. Graduado em Letras pela UFES. Poeta e contista. Recebeu vários prêmios literários estaduais e nacionais, além de menção honrosa no 3º concurso literário XICÓATL (Áustria, 1996). Publicou: De amor à política (1978); A fuga e o vento (1979); Exercício do corpo (1980); Os mortos estão no living (1988); Lição de labirinto (1989); Tanto amar (1991); Dédalo (poemas, 1996); Sonetos da despaixão (1996); Nelson Abel de Almeida: um homem e um espírito de lugar (1998); Jardins de Vitória (1998); Luísa, Juliana, Sigmund (ensaios, 2001); O Império Romano e o Reino dos Céus, 2007, sua dissertação de mestrado em História. Foi editor da Revista Você, UFES, e editor da coleção Palavras da Cidade (1990–1992), publicada pela PMV. Organizou, entre outras, as coletâneas: Escritos entre dois séculos (2000), A parte que nos toca (2000) e Alguns de nós (2001), bem como organizou e editou o livro Crônicas escolhidas, de José Carlos da Fonseca (2000). Foi editor da Editora Flor & Cultura, tendo publicado inúmeros livros de livros de autores capixabas. Faleceu em Vitória, em 10 de outubro de 2009.
Eugênio Lindemberg Sette nasceu em Vitoria, ES, em 1º de janeiro de 1918. Advogado. Professor de Direito Comercial. Juiz do Tribunal de Contas. Ex‑presidente Regional da Ordem dos Advogados do Brasil. Membro do Tribunal Eleitoral, por designação da Presidência da República. Em 1975 recebeu o Prêmio Augusto Lins, conferido pela Associação dos Magistrados do Espírito Santo. Foi agraciado, pelo Tribunal de Justiça do Estado, com o Colar do Mérito Judiciário. Cronista e poeta, publicou: Sinfonia das ruas de Vitória (em colaboração, Vitória, Oficinas da Vida Capichaba, 1943); Praça Oito (crônicas, Vitória, Edições “Renato Pacheco”, 1951); e Torta capixaba (em colaboração, Rio, Organização Simões, 1956). Traduziu vários poemas de autores negros americanos, reunindo‑os em plaquetes. Morreu em 1990. Praça Oito teve uma reedição em 2001, pela Gráfica Espírito Santo, com introdução de Renato Pacheco. Morreu em Vitória, em maio de 1990.
Nasceu em Prado, sul da Bahia, em 06 de fevereiro de 1891. Com apenas dez anos, passou a residir, com a família, em Vitória. Foi telegrafista na cidade de Anchieta, antiga Benevente, cargo que abandonou, depois de exercê‑lo por mais de quinze anos, para seguir o jornalismo, “sua vocação desde a infância”. Retornou a Vitória, dirigiu a Imprensa Oficial, o Diário da Manhã, então órgão oficioso e líder do estado, bem como A Tribuna e A Gazeta. Foi redator da revista Vida Capichaba, desde sua fundação. Publicou: Plenilúnios (poemas, 1932). Deixou inéditos: Praias e selvas, contos regionais; Ao léu da vida, crônicas, e Plumas & farpas, versos humorísticos, assinados com o pseudônimo João Boêmio. Em 1941 transferiu residência para o Rio de Janeiro, ali representando a Academia Espírito-santense de Letras junto à Federação das Academias de Letras do Brasil. Faleceu em 29 de outubro de 1985.
Nasceu em vila do Riacho, ES, em 17 de julho de 1864. Fez os estudos preparatórios nos seminários do Rio Comprido e de São José, ambos no Rio de Janeiro, tendo em 14 de dezembro de 1890 recebido as ordens de presbítero secular. Por ocasião da instalação do bispado do Espírito Santo, muito se empenhou para que tal se realizasse, daí agraciado por Leão III com o título de monsenhor. Orador sacro e parlamentar, por mais de uma legislatura. Publicou: Tímidos ensaios, volume de 559 páginas, editado, no Rio de Janeiro, pela tipografia d’O Apóstolo, em 1896, além de outros trabalhos de menor importância. Faleceu no Rio de Janeiro, em 11 de fevereiro de 1919.