No dia 04 de setembro de 2021, a Academia Espírito-santense de Letras vai completar cem anos de atuação em prol da cultura e da literatura do Espírito Santo, consagrando-se como a segunda instituição cultural mais antiga do Estado em atividade. Para celebrar a efeméride, a AEL prepara uma série de ações que incluem concursos literários, encontros, palestras, selo personalizado e publicações.
Ao longo do ano serão realizados três concursos voltados a autores residentes no Espírito Santo nos gêneros crônica, conto e poesia, que homenageiam, respectivamente, os patronos acadêmicos Elpídio Pimentel, Dom Benedito Paulo Alves de Souzae Kosciusko Barbosa Leão, por sua inestimável contribuição para a academia e para a literatura produzida no Espírito Santo. As inscrições, válidas de 1° de janeiro a 31 de maio de 2021, bem como o regulamento, estão disponíveis no site da Academia.
Sob a organização do presidente de honra Francisco Aurélio Ribeiro, a Revista do Centenário da AEL terá como tema “A Academia Espírito-santense de Letras: sua história e personagens”. O prazo para entrega dos textos se encerrou no dia 15 de dezembro e o lançamento está previsto para o primeiro semestre de 2021. Você pode ler a revista online clicando aqui.
No último dia 23 de dezembro, a presidente da Academia Espírito-santense de Letras Ester Abreu Vieira de Oliveira, o presidente de honra Francisco Aurelio Ribeiro e o secretário Álvaro José Silva realizaram o pré-lançamento do selo dos Correios em comemoração ao centenário da AEL, na Agência Central dos Correios de Vitória.
No segundo semestre de 2020, devido aos protocolos de prevenção à Covid-19, a Academia Espírito-Santense de Letras manteve seu calendário de reuniões de forma remota, contando com o apoio do acadêmico Getúlio Neves. Neste período a AEL promoveu o lançamento de sua Revista de número 25, comemorativa aos seus 99 anos, com organização do presidente de honra Francisco Aurélio Ribeiro; e a antologia Torta Capixaba III, primeira coletânea online da Academia, disponibilizada ao público por meio do site da Academia (clique aqui e acesse o livro).
Com o objetivo de promover o acesso democrático à leitura e à cultura capixaba, a Academia Espírito–santense de Letras e a Secretaria de Cultura de Vitória realizaram a publicação de livros que recuperam a memória literária do Espírito Santo, como parte das coleções José Costa, Roberto Almada e Escritos de Vitória. Os lançamentos ocorreram de forma online, no dia 22 de dezembro, via plataforma Google Meet, disponibilizada pela Secretaria Municipal de Cultura de Vitória.
Entre os títulos raros figuram O Pestalozzi capixaba. Amâncio Pereira: vida e obra, com organização de Francisco Aurelio Ribeiro, sobre o professor Amâncio Pereira (1862-1918), um dos maiores escritores de sua época; a reedição de Homens e cousas Espírito-santenses, de Amâncio Pereira, com organização de Fernando Achiamé; e Quando o Penedo falava, segunda edição da obra de Elpídio Pimentel (1891-1971), destinada ao público infantojuvenil, também com organização de Fernando Achiamé.
Completam os lançamentos o volume 35 da Coleção Escritos de Vitória, com o tema “Escritores e obras literárias de Vitória”, com organização do acadêmico Adilson Vilaça; e o volume 25 da Revista da Academia Espírito-santense de Letras. Com exceção da Revista da AEL, os exemplares estão disponíveis para distribuição gratuita aos leitores na Biblioteca Adelpho Poli Monjardim, na Cidade Alta.
Todos os lançamentos estão disponíveis online no nosso site. Para lê-los, clique aqui.
O ano de 2020 também foi de perda e tristeza para a literatura do Espírito Santo, com a morte do acadêmico Sérgio Blank, ocorrida no dia 23 de julho. O poeta tinha 56 anos e deixou uma vigorosa obra literária reconhecida por público e crítica. Na ocasião, a AEL publicou nota de pesar em seu site: “Uma grande perda para a literatura do Espírito Santo, especialmente no campo da poesia, em que Sérgio desenvolveu brilhante carreira literária. Há exatamente um ano, o poeta tomava posse na cadeira 09 da Academia Espírito-santense de Letras. A saudade é grande, mas nos conforta saber que sua obra permanecerá viva entre nós”.
Como forma de homenagear o acadêmico Sérgio Blank, e em reconhecimento à sua notável atuação no campo sociocultural, a Academia Espírito-santense de Letras decidiu criar o “Concurso Literário Sérgio Blank”, voltado para a população carcerária do Espírito Santo, com tema livre e o apoio institucional da Secretaria de Estado da Justiça.
Cumprindo os protocolos regimentais, a Academia programou para 04 de janeiro de 2021 a publicação de edital para preenchimento da cadeira número 9, que tem como Patrono Aristides Braziliano de Barcellos Freire. Você pode ler o edital clicando aqui.
Com a pandemia do novo coronavírus, a Academia Espírito-santense de Letras buscou cada vez mais a tecnologia para se aproximar da sociedade e promover a divulgação da literatura produzida no Espírito Santo. O Projeto Acadêmico Solidário, idealizado pela Academia e realizado pelo acadêmico Pedro J. Nunes, foi um dos frutos desse período. Por meio de vídeos publicados no site da Academia, os acadêmicos indicaram livros e obras de escritores capixabas de diversas épocas e estilos. Doze acadêmicos participaram da primeira etapa da série, que também teve exibição pela TV Educativa do Espírito Santo, semanalmente, no programa Giro TVE. Para assistir aos vídeos, clique aqui.
O acadêmico João Gualberto Vasconcellos criou no Youtube o canal Saber Capixaba, por meio do qual iniciou o programa "Gotas de História", que está chegando ao final da sua primeira temporada com 20 episódios. Neles foram tratados as trajetórias de personagens do cenário político estadual, como Jerônimo Monteiro, Jones dos Santos Neves e Christiano Dias Lopes, bem como as de artistas cujas carreiras impactaram a vida da provinciana Vitória dos anos 1960, a exemplo de Milson Henriques, Amylton de Almeida e Carmélia Maria de Souza. Um terceiro leque de personagens está entre heróis capixabas pouco festejados como Negro Rugério, Arariboia ou Maria Laurinda Adão. A ideia é apresentar aos capixabas os elementos que ajudaram a construir nosso imaginário social. No momento, João Gualberto estrutura a segunda temporada do "Gotas de História" .
O acadêmico Getúlio Marcos Pereira Neves lançou no dia 15 de agosto, por meio de um bate-papo pelo Instagram, o livro Poemário mirim de pertinências várias. O livro, editado pela Editora Cousa, é uma coleção de poemas curtos sobre o Espírito Santo, enfocando sua diversidade física e cultural. O autor também falou sobre sua produção literária na programação de aniversário da Biblioteca Pública Municipal de Vitória, no Projeto "Encontro com o Escritor", em julho de 2020. O link para o vídeo encontra-se acessível pelo site da instituição. No dia 28 de outubro, Getúlio Neves foi entrevistado pelo escritor e professor Francisco Grijó no programa "Livro Aberto", ocasião em que respondeu a perguntas sobre seus três últimos livros publicados. Ainda no segundo semestre de 2020, publicou artigos no Jornal de Letras, nas edições de agosto, setembro e novembro.
Embora esteja dividindo seu tempo entre a serra do Caparaó e a capital Vitória, o acadêmico Matusalém Dias de Moura mantém-se em grande atividade literária, lançando em pleno ano pandêmico dois livros, o volume de crônicas A névoa, o menino e o embornal, que tem prefácio do acadêmico Pedro J. Nunes, e o de poemas Sonetos da tarde amena, ambos publicados pela Editora Cousa, com lançamento virtual.
Em 2020, os acadêmicos Álvaro José Silva, Josina (Jô) Nunes Drumond e José Roberto Santos Neves foram escolhidos para representar a Academia Espírito-santense de Letras no Conselho Estadual de Cultura, tendo participação ativa nas reuniões deste Conselho, com coordenação da Secretaria de Estado da Cultura. Simultaneamente, José Roberto Santos Neves e Álvaro José Silva representam a Academia Espírito-santense de Letras no Conselho Municipal de Política Cultural de Vitória para o biênio 2019-2021.
Em sua última reunião ordinária de 2020, realizada de forma remota, no dia 15 de dezembro, a AEL aprovou por unanimidade o convite à escritora Manoela Ferrari para ser acadêmica correspondente da Academia no Rio de Janeiro, ao mesmo tempo em que discorreu sobre o currículo da homenageada, bisneta da irmã de Afonso Cláudio. Na ocasião, destacou-se a produção literária de Manoela Ferrari e o seu papel na divulgação dos autores capixabas no Jornal de Letras, publicação mensal, dedicada à literatura em geral, que circula há mais de 20 anos em território nacional.
Na mesma reunião, aprovou-se a concessão de votos de louvor aos acadêmicos Fernando Achiamé, Francisco Aurélio Ribeiro, Adilson Vilaça, Getúlio Neves, José Roberto Santos Neves, Pedro J. Nunes e Anaximandro Amorim; ao secretário de Cultura de Vitória, Francisco Grijó, e à coordenadora da Biblioteca Municipal Adelpho Poli Monjardim, Elizete Caser.
O segundo semestre foi de produção intensa para a presidente da Academia, Ester Abreu Vieira de Oliveira. A acadêmica publicou os livros Epifanias - Como se fossem crônicas, A mulher escritora no Espírito Santo e A Academia Feminina Espírito-santense de Letras. Juntamente com a professora Maria Mirtis Caser, Ester Abreu fez a tradução da obra Los esperandos. Piratas judeo-portugueses...Y yo, da escritora mexicana Angelina Muñiz-Huberman, publicada em meio eletrônico. Simultaneamente, colaborou com textos poéticos, crônicas, ensaios, resenhas e prólogo publicados em sites, jornais, revistas e antologias no Brasil e no exterior (Peru, México, Nicarágua, Portugal).
Na esfera acadêmica, participou, de forma online, do XI Congresso de Hispanistas, juntamente com a professora Maria Mirtis Caser, e do Congresso Dramaturgia y Teatralidad. Jornadas de teatro del Siglo de Oro Español y Novohispano, promovido pela Universidad Iberoamericana, de Ciudad de México. O conteúdo da palestra “O ‘Eterno Feminino’ revisto por Rosario Castellanos”, apresentada com a professora Maria Mirtis Caser, no Congresso de Hispanistas, está disponível no site https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/72697.
A organização do livro Amâncio Pereira: Vida e obra. O Pestalozzi capixaba, volume 32 da coleção Roberto Almada, foi uma das principais contribuições literárias do acadêmico Francisco Aurélio Ribeiro em 2020. Francisco também lançou luz sobre o professor e dramaturgo Amâncio Pereira em artigos publicados no volume 25 da Revista da Academia, no volume 35 da Coleção Escritos de Vitória, na revista eletrônica InComunidade e no site Tertúlia .:. Livros e Autores do Espírito Santo. Ao longo do ano, o presidente de honra da AEL manteve a publicação de artigos quinzenais no jornal online A Gazeta e concedeu depoimento para o filme “O voo da borboleta amarela”, documentário de Jorge Oliveira sobre Rubem Braga, com cenas gravadas no Rio de Janeiro, no Espírito Santo e em Portugal.
A acadêmica Bernadette Lyra foi agraciada com a Comenda Maurício de Oliveira de 2020, título honorífico criado pela Prefeitura Municipal de Vitória para reconhecer cidadãos engajados no movimento cultural e que tenham contribuído de forma significativa para o crescimento da cultura da cidade. Devido às medidas de combate ao novo corona vírus, a cerimônia de entrega ocorreu de forma online, pelo aplicativo Google Meet, no dia 10 de dezembro. Também foram contemplados com a honraria Chico Lessa, Dona Laura Felizardo (post-mortem), Margarete Taqueti, Renato Santos e Sérgio Blank (post-mortem).
O romance Ulpiana, de Bernadette Lyra, lançado em 2019 pela editora À Lápis, está entre os livros semifinalistas da edição de 2020 de Oceanos – Prêmio de Literatura em Língua Portuguesa, promovido pelo Instituto Itaú Cultural. Entre os autores finalistas também estão Chico Buarque, José Luiz Peixoto, Adriana Lisboa, Mia Couto, Luci Collin e Nelida Piñon.
A autora também participou da série documental portuguesa “Herdeiros de Saramago”, no episódio 7, junto à escritora Andréa Del Fuego. A série internacional traz entrevistas com escritores contemporâneos que foram contemplados com o Prêmio José Saramago e tem a direção de Graça Castanheiro e produção de Carlos Vaz Marques. O episódio completo pode ser assistido aqui.
Durante todo o segundo semestre de 2020, Bernadette Lyra escreveu semanalmente crônicas para o jornal A Gazeta, fortalecendo a presença da AEL na imprensa capixaba.
O acadêmico Anaximando Amorim lançou, no dia 28 de junho de 2020, o Podcast do Clube de Leitura Leia Capixabas, idealizado com o objetivo de debater a obra de autores nascidos ou radicados no Espírito Santo, em diversos gêneros literários. O Podcast compreende programas com cinco minutos de duração sobre a literatura do Espírito Santo, com veiculação semanal, por meio do serviço de streaming Spotfy.
Entre outras atividades, Anaximandro Amorim finalizou a tradução de Ballades Brésiliennes, de Tavares Bastos, considerado o “embaixador da poesia brasileira na França”; publicou edições de seu romance A obscuridade no Wattpad, Amazon e AGBook/Clube de Autores; e publicou conto inédito, intitulado “Murilinho”, na revista literária eletrônica portuguesa InComunidade.
No segundo semestre de 2020, a acadêmica Jô Drumond esteve presente em diversos lançamentos literários, como autora e colaboradora. A escritora publicou Poemáqua: poemas e aquarelas, livro bilíngue de poemas (francês /português), pela Editora Jordem, e participou das antologias Para gostar de ler, com a crônica “O sentimento amoroso”; Letrinha II, para o público infanto-juvenil, com o conto “As manhas do cavalo Rosilho”; e FEMININA, com o conto “O casamento cortês”.
Jô Drumond também participou do e-book Cronistas da quarentena: impressões literárias sobre a pandemia, com a crônica “Esfinge covídica”, que teve lançamento virtual no dia 20 de novembro, com projeto editorial de Alacib-Mariana (MG). Paralelamente, atuou como colunista do jornal virtual Acontecendo Online (www.acontecendoonline.com.br), onde publicou crônicas, e da Revista Cultural (www.releituras.com), com a publicação de contos.
A história da música popular do Espírito Santo foi o tema do curso online que o acadêmico José Roberto Santos Neves apresentou nos dias 17 e 18 de setembro, como parte da programação do Cultura Conecta, conjunto de ações promovidas pela Secretaria de Estado da Cultura como resultado do Edital Emergencial. O curso “A Música do Espírito Santo - Sua História, Discos e Personagens” consistiu em duas palestras, com total de duas horas de duração, sobre a historiografia da música no Estado do Espírito Santo. Este será o tema do próximo livro do autor, selecionado no Edital de Obras Literárias da Secult, com lançamento previsto para 2021.
Paralelamente, José Roberto Santos Neves publicou textos inéditos na Revista da AEL e na antologia online Torta Capixaba III, e produziu os textos e pesquisa do songbook “O pop que fez histórias por estas bandas – Arranjos para orquestras de violões”, desenvolvido pela Faculdade de Música do Espírito Santo Maurício de Oliveira (FAMES) como parte do programa Música na Rede.
Neste período de pandemia o acadêmico Ítalo Campos produziu poemas para um futuro livro a ser publicado nos idiomas português e Braille, e fez 18 contos de extensão média para, em parceria com seu irmão Itaney Francisco Campos, publicar o livro Rua Araguaia - Rio de Memória, com previsão de lançamento para 2021. O poeta aproveitou o segundo semestre para reler o clássico Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa, e para participar de live promovida pela Galeria de Arte Matias Brotas, sobre o tema Arte e Criação.
No último dia 17 de dezembro, por indicação de notáveis membros do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, o acadêmico Marcos Tavares passou a integrar o quadro de associados dessa honorável instituição cultural, criada em 1916. Já em 1996, então residente em Dores do Rio Preto, ES, o autor publicara no Informativo do IHGES (Ano II, ago-dez) um artigo em que versara a respeito de Ufologia, sempre com base em eventos da História, da antiga até a contemporânea.
No dia 12 de novembro, Marcos Tavares foi o autor convidado da atividade “Encontro com o Escritor”, desenvolvida pela Biblioteca Municipal Adelpho Poli Monjardim, dentro do Projeto Viagem pela Literatura (SEMC-PMV), onde teve a oportunidade de discorrer sobre sua trajetória nas Letras por meio da plataforma eletrônica Google Meet.
O poeta catalão Santiago Montobbio, membro correspondente da Academia Espírito-santense de Letras, fez uma apresentação online de seu livro Vuelta a Roma no dia 08 de julho de 2020, no Instagram da Asociación Colegial de Escritores de Cataluña (ACEC). Na ocasião, o autor realizou um diálogo com o jornalista e escritor Francisco Javier Sancho Más, cujo conteúdo está disponível no canal da ACEC no YouTube.
O livro Vuelta a Roma recebeu resenhas em diversas publicações, como a revista belga Traversées e a revista eletrônica francesa Revue d’Art et de Littérature, Musique, e o poema de sua autoria“La poesía es un descubrimiento y un encuentro (Monasterio de San Jerónimo de la Murtra”) foi publicado no número 43 da Revista da Academia Nicaraguense de Letras, que traz uma resenha de seu livro Nicaragua por dentro, assinada pelo poeta nicaraguense Alejandro Bravo.
Montobbio também publicou textos de sua autoria no jornal El Faro de Melilla e participou da Revista da Academia Espírito-santense de Letras, com o poema que intitula o livro Vuelta a Roma, e da antologia online Torta Capixaba III, com o texto “Porto Lisboa Poesía”.
Membro correspondente da Academia Espírito-santense de Letras desde 2016, o escritor espanhol Pedro Sevylla de Juana publicou 24 livros e colabora com diversas revistas da Europa e América, tanto em língua espanhola como portuguesa. Em 16 de outubro de 2015, Pedro estreou o blog pedrosevylla.com, que reúne trabalhos sobre os grandes autores em português e castelhano. O espaço recebe mais de três mil visitas por dia de segunda a quinta-feira, e também atrai leitores às sextas, sábados e domingos, em sua maioria da Espanha e do Brasil.
Em 2020, o escritor publicou análises e traduções de obras de autores como Gabriela Mistral, Eça de Queiroz, Valle Inclán, José Saramago, César Vallejo, Lygia Fagundes Telles, Jorge Luis Borges, García Márquez, Antonio Machado, Octavio Paz, Julio Cortázar e Hilda Hilst. Também traduziu e comentou os livros da poeta capixaba Renata Bomfim: Mina, Arcano Dezenove, Colóquio das árvores e O coração da Medusa.
O escritor e jornalista Álvaro José Silva, ocupante da cadeira 14 da AEL, nos envia o seguinte relato sobre sua colaboração para a Revista dos 99 anos da Academia Espírito-santense de Letras:
“Usei a revista da Academia desse ano para contar um fato engraçado. E incomum. Vale a pena lembrar dele porque nos reporta aos tempos das máquinas de escrever. Tempos que não voltam mais.
Foi uma brincadeira feita com uma jornalista amiga, Denise Zandonadi, que parou de escrever um texto e deixou a lauda na máquina. Peguei, escrevi um final de parágrafo sacana, a redatora não viu, o papel desceu para a composição e quase aconteceu uma confusão dos diabos porque o jornal A Gazeta ia publicar um palavrão danado na página de Economia. Um revisor evangélico viu aquilo, ficou horrorizado, levou ao editor chefe e a matéria terminou sendo corrigida.
Uma história que virou gozação no jornal por longo tempo. Até hoje os mais antigos se lembram dela.
Está curioso? Leia a Revista da Academia Espírito-santense de Letras, edição comemorativa ao 99° aniversário da AEL.
Jornal da AEL
Publicação semestral online da Academia Espírito-Santense de Letras
Expediente
Edição: José Roberto Santos Neves e Pedro J. Nunes
Redação: José Roberto Santos Neves
Editoração eletrônica e revisão: Pedro J. Nunes
Colaboração: acadêmicos membros da Academia Espírito-Santense de Letras
Supervisão: Ester Abreu Vieira de Oliveira